Por unanimidade, clubes da Série A aprovam aumentam no número de jogadores estrangeiros

Limite de estrangeiros relacionados sobe de cinco para sete.

Nesta terça-feira (15), os clubes da Série A realizaram uma votação para aprovar o aumento do limite de jogadores estrangeiros a serem relacionados por partida.

Durante reunião do Conselho Técnico do Brasileirão, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, os representantes dos 20 clubes da Série A aprovaram, por unanimidade, o aumento do limite de estrangeiros relacionados de cinco para sete por partida.

Com oito estrangeiros no elenco, o São Paulo foi um dos clubes que mais pressionou para realização da consulta e votação para o aumento do limite. Outros clubes com muitos estrangeiros no elenco como Athletico-PR (com sete), Corinthians (com seis) e Flamengo (com quatro) também apoiaram e lideraram a campanha.

Vale ressaltar que essa mudança vale apenas para competições organizadas pela CBF. Portanto, nos campeonatos estaduais, o limite segue sendo de cinco estrangeiros. A decisão das federações de adotar ou não o limite ampliado deve acontecer após o fim dos estaduais desta temporada.

Medidas contra o racismo

O Conselho Técnico do Brasileirão também tomou providências quanto aos casos de racismo que vem acontecendo no futebol brasileiro.

Sendo assim, a CBF adicionou novas punições aos clubes em casos de racismo. Na primeira ocorrência, o clube será multado. O valor da multa, por sua vez, não foi estipulado.

Na segunda ocorrência, o clube pode jogar com portões fechados ou até mesmo perder o mando de campo. Na terceira ocorrência, enfim, o clube pode perder pontos no campeonato. A proposta da perda de pontos partiu do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Logo, as mudanças votadas e acordadas serão publicadas no regulamento geral de competições de 2023 ainda nesta terça-feira.

Agora, muito mais que aprovar essas medidas, cabe aos clubes da Série A garantir que as regras e punições sejam cumpridas de forma justa. O primeiro passo foi dado, mas tem muito mais a fazer para acabar com o racismo e a violência no futebol brasileiro.

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