Chefe de arbitragem da CBF comenta sobre polêmicas em Atlético-MG x Palmeiras

Mineiros reclamaram de um pênalti não marcado, enquanto paulistas criticaram a anulação do gol de Rony

O chefe da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, se posicionou sobre as polêmicas de arbitragem no empate entre Atlético-MG e Palmeiras, no último domingo (28). Seneme participou do programa ‘Papo de Arbitragem’ – promovido pela CBF – que abre espaço para análises de quem comanda os árbitros do futebol brasileiro.

Gol anulado de Rony

Rony marcou um ‘golaço’ no início do jogo, mas o mesmo acabou anulado por impedimento. A anulação causou muita polêmica nas redes sociais.

Seneme ressaltou que, quando a linha de impedimento se sobrepõe à linha do defensor de maneira muito próxima, o software automaticamente identifica o gol como legal.

Até o ano passado, a sobreposição de linhas anularia um gol; a partir deste ano, linhas de impedimento sobrepostas (como na imagem) caracterizam gol legal (Créditos: CBF TV)
Até o ano passado, a sobreposição de linhas anularia um gol; a partir deste ano, linhas de impedimento sobrepostas (como na imagem) caracterizam gol legal (Créditos: CBF TV)

Contudo, caso a linha de impedimento esteja muito próxima, mas esteja à frente, e não sobreposta, o gol é identificado como irregular.

Wilson Seneme destaca que as linhas de impedimento sequer se tocaram. A linha vermelha, do atacante, estava à frente da linha azul, do defensor (Créditos: CBF TV)
Wilson Seneme destaca que as linhas de impedimento sequer se tocaram. A linha vermelha, do atacante, estava à frente da linha azul, do defensor (Créditos: CBF TV)

Seneme afirmou que o VAR utiliza as câmeras da transmissão de TV. Contudo, câmera lateral não estava posicionada corretamente na hora do passe para Rony, o que impediu sua utilização. Apesar disso, mesmo com uma análise feita em outro ângulo, o chefe de arbitragem disse que o software mantém a eficiência, mesmo em ângulos diferentes.

Pênalti para o Atlético-MG?

Já na metade do segundo tempo, o Atlético-MG teve motivos para se queixar. Hulk pegou rebote de escanteio, chutou forte, e a bola bateu na mão de Marcos Rocha. A arbitragem mandou o jogo seguir.

Seneme foi direto, e afirmou que sim: a bola bateu na mão de Marcos Rocha. Mas destacou que o defensor estava com os dois braços recolhidos, em movimento natural, e não expandiu o espaço de seu corpo.

Imagem compartilhada nas redes sociais, com a análise do VAR após finalização de Hulk (Créditos: Premiere FC/CBF TV)
Imagem compartilhada nas redes sociais, com a câmera do VAR após finalização de Hulk (Créditos: Premiere FC/CBF TV)

Desta forma, não haveria a necessidade de intervenção do VAR, uma vez que a decisão de campo foi de seguir com a partida.

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