Tudo sobre a fase final da Nations League

A Nations League está de volta! Depois de quase um ano de intervalo, teremos as disputas das semifinais nesta quarta (6) e quinta-feira (7). Espanha, Itália, França e Bélgica disputarão entre si duas vagas para a grande final no dia 10 de outubro (domingo) no San Siro.

Devido ao longo período de ausência da competição, algumas lembranças sobre ela podem ter sido esquecidas, então, nós do Na Beira do Campo, resolvemos trazer este artigo relembrando e informando tudo o que você precisa saber sobre a fase final do campeonato.

 

ONDE E QUANDO ACONTECERÁ?

Na fase de grupos, as equipes se enfrentaram em jogos de ida e volta, com ambas jogando em suas respectivas casas. Porém, na fase final é diferente. 

Todos os jogos da última fase se realizarão na Itália, em dois estádios diferentes: Giuseppe Meazza (San Siro) e Juventus Stadium. 

No total, três federações do grupo 1 manifestaram interesse em receber as finais do torneio: Itália, Países Baixos e Polônia. A vencedora deste grupo (Itália), portanto, foi confirmada como anfitriã da fase final.

A semifinal entre Itália e Espanha acontece nesta quarta-feira, às 15h45. Na quinta-feira, no mesmo horário, França e Bélgica disputarão a outra vaga na final.

A disputa pelo 3º lugar e final estão marcadas para o dia 10 de outubro (domingo). No entanto, a primeira acontece às 11h e a segunda às 15h45, respectivamente.

Vale lembrar que, a partir de agora, todos os confrontos serão disputados em jogos únicos e, em caso de empate, teremos prorrogação e pênaltis; com exceção da disputa por 3º lugar que irá direto para as penalidades em caso de igualdade nos 90 minutos.

 

AS FINALISTAS

Já foi dito acima quais equipes ainda estão vivas nas disputas, mas vamos relembrar como as mesmas chegaram até aqui. Vale lembrar que, antes da fase de mata-mata, havia quatro grupos de quatro integrantes cada, no qual o primeiro avançava e o último era rebaixado para a liga B da Nations League.

Todas as seleções remanescentes venceram seus respectivos grupos, e a que teve melhor desempenho foi a seleção francesa. Liderou o grupo 3 desde o início e venceu cinco dos seis jogos disputados, sem dar chances para seus (ótimos) concorrentes diretos, Portugal e Croácia. Ainda está invicta.

Outro time que ainda não perdeu foi a Itália. Porém, oscilou mais que os franceses. Foram três vitórias e três empates e uma disputa acirrada contra a Holanda pela primeira vaga. Os comandados de Mancini conseguiram uma vitória em território holandês e empataram no jogo em sua casa. Tal triunfo diante do adversário direto foi vital para a classificação.

A Bélgica sobrou em seu grupo e se classificou de forma tranquila, apesar de ter duelado contra a boa Inglaterra. Venceu cinco jogos, assim como a França, mas perdeu o outro para o time de Southgate. Fora esse deslize, foram atuações convincentes que elevaram a seleção a marca de melhor ataque da Nations. Talvez os belgas tenham sido os que apresentaram melhor nível coletivo nesta competição.

Por fim, temos a Espanha. Esta foi a que teve a classificação mais dramática e pior desempenho dentre as finalistas. Venceu apenas três jogos também, mas fez só onze pontos (um a menos que a Itália). Todavia, talvez esta seja a seleção que chegue com mais moral à fase final, considerando apenas o que aconteceu na Nations. Os espanhóis foram conseguir sua vaga só na última rodada em um confronto direto contra a Alemanha no qual só a vitória interessava. O resultado foi uma sonora goleada aplicada sobre os alemães por 6 a 0 que chocou o mundo do futebol.

 

COMO CHEGAM AS EQUIPES?

Apesar de já termos citado o histórico de cada uma das seleções na Nations League, não sabemos se o que foi visto lá vai se manter, afinal, os últimos jogos da competição foram realizados no dia 18 de novembro de 2020.

Portanto, pegaremos como base de análise a Eurocopa, que terminou recentemente com o título da Itália.

Ao falarmos dos italianos, não podemos deixar de mencionar o momento histórico que vivem. Além do título recente, na última data FIFA chegaram a marca de 37 jogos invictos, quebrando o recorde da Seleção Brasileira (36), e se tornando a seleção nacional com maior sequência de jogos sem perder.

Além dos feitos estatísticos, o time de Mancini vem demonstrando uma ótima consistência em seus jogos e parece estar em plena forma. Fez uma grande Eurocopa, praticamente sem oscilações, e chega como favorita à Nations League. Seja pelo título da Euro, pelo nível apresentado ou pelo fato de jogar em casa.

No entanto, se esteve próxima da derrota em alguma vez nesse tempo, foi justamente no último duelo contra a Espanha, nas semifinais da Euro. Naquela ocasião, o empate por 1 a 1 perdurou até os pênaltis mesmo com a seleção espanhola jogando melhor. 

Do lado dos espanhóis, temos uma incógnita maior. Apesar de ter chegado na semifinal da Euro e ter jogado melhor que a campeã, até aquela partida não fez atuações muito convincentes. A Fúria passa por um período de renovação e Luis Henrique parece ainda estar tentando descobrir seu onze ideal.

No outro duelo, temos duas seleções que chegaram a Eurocopa com status de favoritas mas que não passaram das quartas de final.

A seleção belga não tem tantas críticas, apesar de não ter ido tão longe na última competição. Foi líder de seu grupo vencendo todos os jogos, derrubou Portugal nas oitavas e só parou quando enfrentou a campeã, Itália, nas quartas. Em um mata-mata complicado, a Bélgica se portou bem e foi melhor que seus adversários em diversos momentos. Dentre as quatro finalistas, talvez seja a que mais agrade depois dos italianos.

Entretanto, não podemos dizer o mesmo da atual campeã mundial, França. Por conta do título da Copa e da incrível geração em desenvolvimento, chegou à Euro como grande favorita, mas decepcionou. Avançou em primeiro no seu grupo naquela ocasião, mas não fez uma grande atuação coletiva em toda a competição. No total venceu apenas um jogo, empatou três e foi eliminada precocemente nos pênaltis para a Suíça nas oitavas de final após estar vencendo o jogo por 3 a 1.

Apesar do talento nato de diversas as peças, Deschamps parece não entregar tudo que os franceses podem. Na Copa, já havia críticas quanto ao desempenho e a forma de jogar, porém, com o título, tudo foi minimizado. Agora, com o tropeço na Euro e as atuações oscilando, a pressão só aumenta. Talvez o título da Nations League possa ser a resposta perfeita para a França e seu técnico darem aos seus torcedores e ao mundo do futebol.

 

 

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