De Arthur Cabral à Morata: Como Vlahovic afeta o mercado da Itália

Não é de hoje que Dusan Vlahovic é almejado por grandes times da Europa. Porém, seu mágico ano de 2021, em que igualou Cristiano Ronaldo no recorde de mais gols na Calcio em um ano (33), somado ao bom início de 2022, fizeram com que a Fiorentina, time em que atua o centroavante, forçasse um jogo duro em qualquer possível negociação pelo sérvio. Tanto que clubes como Arsenal e Atlético de Madrid chegaram a contatar a Viola, mas os valores primários não agradaram os italianos, que se quer deram sequência a conversa. Mas isso mudou no início da semana, quando a Juventus, que já o sondava desde o final da última temporada, fez uma proposta por Vlahovic, que deve ser aceita por Rocco Comisso (presidente da Fiorentina).

Em contrapartida, o time de Vincenzo Italiano deve receber uma reposição imediata, Arthur Cabral, brasileiro de 23 anos, ex-Ceará e Palmeiras, que atualmente está no Basel. Inicialmente, o portal Tuttomercato citou que o clube suíço teria uma proposta da Fiorentina de €16M, mais recentemente, o jornalista Fabrizio Romano reportou que os suíços aceitaram tal e que Arthur já teria todas as pendências quitadas com a Viola, faltando apenas o anúncio oficial. Na atual temporada, Arthur marcou 27 gols em 31 partidas disputadas. Lembrando que o brasileiro chegou a ser especulado no Corinthians, mas o próprio presidente do clube, Duílio Monteiro Alves, descartou qualquer negociação.

Por fim, voltando a Juventus, a chegada de Vlahovic pode afetar na permanência de outro atacante. No caso, Álvaro Morata, que vive uma novela ao longo desta janela com o Barcelona. Os empresários do espanhol já estão em Turim para saber a situação do jogador na Juve, e como ele já demonstrou interesse em uma possível ida à equipe catalã, que o sondou no ínicio do atual período de transferências, a possibilidade voltou a ser debatida. Apesar disso, a operação é vista como “difícil” pelos Culés, tendo em vista que o limite salarial imposto por La Liga está batendo no teto, o que forçaria vendas ou dispensas por Xavi e companhia.

 

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